Latas de alumínio vs. outras opções de embalagem para bebidas
Oct 24, 2025
Marcas de bebidas enfrentam uma escolha crítica ao selecionar embalagens: latas de alumínio, garrafas plásticas, garrafas de vidro ou caixas de papel. Cada opção difere em sustentabilidade, custo, funcionalidade e preferência do consumidor — fatores que impactam diretamente a pegada ambiental e os resultados financeiros de uma marca. Em 2025, com a crescente pressão regulatória (por exemplo, CBAM da UE, mandatos de conteúdo reciclado dos EUA) e a demanda do consumidor por sustentabilidade, as latas de alumínio estão ganhando força, mas entender seus pontos fortes e fracos em relação às alternativas é fundamental. Abaixo, uma comparação baseada em dados, com base em insights do Relatório Packaging Europe e da Associação do Alumínio. Quando se trata de pegada de carbono, as latas de alumínio superam a maioria das alternativas. Uma lata de alumínio de 330 mL tem uma pegada de carbono do berço ao túmulo de 85 g de CO₂e, em comparação com 140 g de uma garrafa de plástico PET (100% virgem) e 350 g de uma garrafa de vidro (retornável). Essa diferença aumenta com o uso de alumínio reciclado: uma lata feita com 70% de conteúdo reciclado tem uma pegada de apenas 30 g de CO₂e — 65% menor do que uma lata de alumínio virgem. Em contraste, as garrafas de plástico apresentam economia mínima de carbono com a reciclagem (apenas 15% de redução para PET 100% reciclado), enquanto as garrafas de vidro exigem derretimento com alto consumo de energia (mesmo o vidro retornável tem uma pegada de 200 g de CO₂e para 330 mL). O motivo? O infinito do alumínio a reciclabilidade permite que ele retenha 95% de sua energia original em cada ciclo, enquanto o plástico se degrada em qualidade após 2 a 3 reciclagens e o vidro perde espessura com o uso repetido. As taxas de reciclagem são outra área em que as latas de alumínio se destacam. Globalmente, as latas de alumínio têm uma taxa de reciclagem de 65%, em comparação com 30% para garrafas plásticas PET e 45% para garrafas de vidro retornáveis. Nos mercados desenvolvidos, a diferença é ainda maior: a UE relata 76% de reciclagem para latas de alumínio, contra 28% para plástico e 50% para vidro. Isso se deve ao alto valor material do alumínio (sucata de alumínio é vendida por US$ 1.800 a US$ 2.200 por tonelada, contra US$ 200 a US$ 300 por tonelada para sucata de plástico) e à infraestrutura de triagem estabelecida (sensores ópticos identificam facilmente o alumínio). Para as marcas, taxas de reciclagem mais altas reduzem a dependência de materiais virgens e reduzem os riscos regulatórios (por exemplo, evitar impostos sobre plástico na UE e na Índia). No entanto, as latas de alumínio enfrentam a concorrência das caixas de papel em regiões com fortes sistemas de reciclagem de papel (por exemplo, Suécia), onde as caixas têm uma taxa de reciclagem de 60%, mas exigem uma separação complexa das camadas de papel, plástico e alumínio, limitando sua circularidade. Funcionalidade e prazo de validade são essenciais para a preservação de bebidas. Latas de alumínio oferecer superior propriedades de barreira: Eles bloqueiam completamente a luz, o oxigênio e a umidade, estendendo a vida útil de bebidas sensíveis (por exemplo, cerveja artesanal, suco de fruta) em 6 a 12 meses em comparação com plástico ou caixas de papelão. Garrafas de plástico permitem a permeação de 5 a 10% de oxigênio ao longo de 6 meses, levando à degradação do sabor, enquanto as caixas de papel dependem de uma fina camada de alumínio para proteção de barreira — essa camada pode rasgar, causando vazamentos. As garrafas de vidro também oferecem fortes propriedades de barreira, mas são pesadas (uma garrafa de vidro de 330 mL pesa 250 g, contra 13 g de uma lata de alumínio) e quebráveis, aumentando os custos de transporte (o vidro requer 2 a 3 vezes mais combustível para ser transportado do que o alumínio) e o desperdício por quebra (5 a 8% das garrafas de vidro são danificadas durante o transporte, contra 13 g de uma lata de alumínio).